“Da Revolução Industrial à Independência Feminina” segue em cartaz até o dia 20 de julho na Casa da Memória.
A exposição de máquinas de costura “Da Revolução Industrial à Independência Feminina” segue em cartaz até o dia 20 de julho, na Casa da Memória, do Parque Histórico de Carmbeí (PHC). A exposição também foi uma das atrações da 10ª Semana de Museus.
“A exposição ressalta a importância dessa máquina na vida da mulher, inclusive na independência feminina, além de ser uma das primeiras maneiras da mulher auxiliar no sustento da família”, contou a coordenadora da exposição e historiadora do PHC, Bianca Viviane Barão.
A exposição conta com 11 máquinas e a mais antiga delas é datada de 1890 e chegou em Carambeí em 1911, com a imigrante Rookje Verschoor. “O parque tem um grande acervo de máquinas de costura, então surgiu a ideia de organiza-las para fazermos uma exposição”, contou Bianca.
Surgimento – Com surgimentos não comprovados fisicamente desde 1755 em vários locais da Europa, a primeira patente valida foi dada em 1830 para um alfaiate Francês chamado Barthelemy Thimonnier.
A técnica de Thimonnier para tornar a máquina funcional foi inspirada em suas observações no trabalho de hábeis costureiras de Lyon, no chamado “Ponto de Cadeia”. O primeiro aparelho conseguia dar cerca de 200 pontos por minutos enquanto manualmente a médica ficava em 30. A invenção quase custou à vida de Timonnier, pois um grupo enfurecido de costureiros franceses incendiaram a sua fábrica de roupas. Eles temiam o desemprego que poderia resultar a invenção.