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Parque Histórico de Carambeí faz apresentação à Fiep-PG

A curadoria executiva do projeto cultural foi conversar com os empresários para desmistificar a Lei Rouanet, de incentivo à Cultura.

O Parque Histórico de Carambeí fez uma apresentação sobre a Lei Rouanet ao Conselho Consultivo da Federação das Indústrias do Paraná – Regional Ponta Grossa (Fiep-PG), na noite desta segunda-feira (19), na sede da organização. A curadoria executiva do Parque Histórico, através de Guilherme Klopffleisch e Fábio Silvestre, explicaram o funcionamento da Lei de Incentivo Cultural e abordaram o caráter indutor da cultura na economia regional.

“Fiquei extremamente impressionada porque acredito que a maior parte dos empresários não têm informações suficientes sobre essa destinação de parte dos impostos, que, de certa forma, são bastante simples”, ressaltou Indianara Prestes Mattar Milleo, vice-presidente executiva e coordenadora regional da Fiep-PG.

De acordo com Indianara, os esclarecimentos foram bastante proveitosos e criarão uma nova mentalidade no empresariado. “O que acho mais importante é provocar uma reação em nosso empresariado, para direcionar esses recursos à Cultura”, disse. Indianara destacou que o Conselho Consultivo é composto por aproximadamente 50 empresários e representantes da sociedade e que atuarão como multiplicadores desta informação.

“Em nossa conversa, mostramos que o mecanismo de fomento cultural passa por uma atuação local dos empresários com relação à Lei Rouanet e os seus beneficiários, os produtores e o público”, disse Fábio Silvestre. Um dos exemplos abordados durante a reunião foi a forma em que se dá o repasse dos 4% do Imposto de Renda devido, da pessoa jurídica, que a Lei possibilita.

Segundo Silvestre, o recurso, que é na verdade do Estado, é repassado por um depósito em uma conta aberta pelo Ministério da Cultura e administrada pelo projeto cultural e o empresário fica de posse de um recibo que irá entregar ao fisco. “Todo o tramite de prestação de contas da utilização dos recursos fica de responsabilidade do projeto cultural e não do empresário cedente”, explicou.

“O que precisamos é que todos entendam que essa é uma forma eficaz de ver onde seus impostos estão sendo empregados em sua região, fomentando a economia, gerando empregos através da cultura”, enfatizou o curador.

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